
adsadas
poprapgrungerock
(Intro – falado / declamado) Andamos horas pela floresta… O frio, o medo, e ainda assim… Ele me seguia. Sempre. Virgil. Meu irmão, minha âncora. (Verso 1) Eu fugia, mas ele corria comigo, Segurando a faca, dizendo “segurança”. Sete horas de trilha, silêncio e folhas, Meu coração batia rápido, mas ele era o pilar. Eu, o ser podre que sempre quebrou regras, Mentiras, roubos, choros… Tudo que eu fiz, ele suportou, Levou a culpa, protegeu minha alma. (Clímax – dramático / pesado) Então… o horror correu atrás de nós, Um homem de quatro, dentes afiados, O som do pescoço se quebrando, O sangue quente, escorrendo… Virgil caiu, engasgando, sufocado, O mundo inteiro desabou na minha cabeça. A floresta silenciou, exceto o eco do grito, E eu ali, impotente, preso à culpa. (Verso 2 – melancólico / introspectivo) Agora só resta a memória, O trauma que aperta o peito. Ele sempre foi meu pilar, E eu… apenas sombra dele. Mas a força que ele me deu ainda pulsa, Mesmo na dor, mesmo no medo. Caminho adiante, mas nunca sozinho, Porque ele vive em cada passo que dou. (Outro / Fade-out – poético / melódico) A floresta engole tudo… E o silêncio carrega seu nome. Virgil, meu irmão, meu guardião, Para sempre comigo, mesmo na escuridão.