Sempre fui!
Sempre fui!
rap
Sempre fui
Eu sou, eu sou, eu sou Ô Hồ Chí Minh sem penugem facial sobressaliente,
A pétala achada da flor de leão soprada pelo ébrio ressentido.
A cabra montesa do agreste.
A filha bastarda que ainda vive em família.
A flor do pântano que habita o Elo perdido.
O menino que perdeu a ponta do dedo chutando o chão,
A curva da esquina,
O ponto e vírgula do longo parágrafo de Saramago.
O pupilo de Jesus Cristo, a aluna da professora Rita, e do Pe Rosalvino, orientada pelo pastor Lazaro, para seguir o bom Caminho.
A pausa da metamorfose retardada.
O olho esquerdo de Milton Santos.
O lugar sagrado que desejam profanar na organização do espaço.
As sandálias de Bhaktivedanta, o Sidarta Gautama do Cristianismo.
A enfermidade da sociedade do espetáculo.
Eu sou um pouco mais, eu sou tudo isso!